Nas finanças, temos que ter em mente que a principal operação é a de empréstimo. Há sempre duas partes envolvidas: o que está na posição credora (quem vai conceder o empréstimo) e o que está na posição devedora(quem vai solicitar o empréstimo). Quem empresta o dinheiro espera ser remunerado após o fim do prazo acordado, ou seja, o devedor, ao final da transação, deverá devolver o valor emprestado acrescido da remuneração combinada. A esta remuneração dá-se o nome de juro(ou juros). O valor total recebido pelo credor é chamado de montante, que é composto pelo valor emprestado, chamado de capital ou principal, somado aos juros. A fim de fixar as ideias, vamos a um exemplo:
Você pede emprestado R$ 1.000,00 e fica acordado que o pagamento deverá ser quitado em 12 parcelas de R$ 100,00, totalizando assim uma dívida de R$ 1.200,00. Note que há uma diferença entre o valor total a pagar pelo empréstimo(montante) e o valor principal solicitado. A esta diferença, que no exemplo dado é igual a R$ 200,00(1200-1000), chamamos de juros.
A ideia implícita na cobrança de juros é o principal objeto de estudo da matemática financeira: o valor do dinheiro no tempo. Suponha que você precise de R$ 1.000,00. Se hoje você não possui esta quantia e necessita deste dinheiro por algum motivo específico, então você pode recorrer a um empréstimo, que nada mais é do que antecipar(importar do futuro) para usufruir deste valor no presente. Utilizando o exemplo anterior, vimos que o valor do juro foi de R$ 200,00, que é justamente o custo desta antecipação. Logo, antecipar gera um ônus 🙁
Por outro lado, quem poupa, abre mão de gastar hoje em prol de um benefício futuro( uma viagem de férias ou um plano de aposentadoria). Nete caso, estamos transpotando o dinheiro do presente para o futuro, em troca de um prêmio. Logo, adiar gera um bônus 🙂
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